Em dia de estréia nacional do sexto filme da saga potteriana posso dizer seguramente que este post não tem a intenção de ser uma crítica de fato uma vez que admito minha total parcialidade quando o assunto é a saga do menino bruxo-que-sobreviveu, além do que críticas e resenhas melhor escritas por gente que entende muito mais de cinema vem pipocando desde a semana passada.
Mas é fato que, como mencionado nessas críticas/resenhas, esse filme foi sem dúvida o mais divertido até agora.
Nenhum dos cinco filmes anteriores, vistos e revistos, me fizeram rir tanto quanto este embora o tom sombrio, característica que se acentua a cada livro, não tenha sido abandonado e seja amplamente explorado, inclusive pela fotografia tão cinza que cansa.
E nenhum foi tão focado em romances, o que infelizmente tira um pouco da graça de ver a adaptação cinematográfica para quem leu o livro e esperava mais ação, foco principal no livro na opinião desta que vos escreve.
Não que o filme não tenha ação, tem sim e quem for ao cinema esperando encontrá-la não vai se decepcionar, entretanto é inegável que o romance adolescente é que dá o tom do filme, romance adolescente este que em alguns momentos se torna cansativo e um tanto forçado em demasia, como quando certa personagem amarra o tênis de outro personagem (não mencionarei nomes para não estragar a surpresa de ninguém), mas neste momento a platéia veio abaixo com exclamações que iam de "Ahhhh" até "Que ridículo".
Outro ponto crucial é um dos momentos finais do filme quando Alvo Dumbledore, o maior bruxo vivo, nos faz ver a velhice e, de certo modo, a decadência física que vem junto desta, inevitável para todos, inclusive para bruxos.
Lembrando mais uma vez que esta é a opinião de alguém que chegou às 21:00 hs para a estréia que aconteceria às 00:01 do dia seguinte, detalhe: às 21 hs já tinha fila formada.